Saber como calcular juros da máquina de cartão parcelado é muito importante e exatamente por isso, esse artigo foi feito.
Esse artigo detalhado não só desvenda os mistérios por trás do cálculo desses juros, mas também aborda outras questões cruciais que afetam a saúde financeira de sua operação.
Vamos explorar juntos como simular vendas parceladas, entender as diferentes taxas aplicadas e, mais importante, discutir estratégias para gerenciar esses custos de maneira eficaz.
Quais são os juros da maquininha de cartão?

Quando você escolhe uma maquininha de cartão, é apresentado a diferentes taxas de juros para transações no débito, crédito à vista e crédito parcelado.
Essas taxas influenciam diretamente o quanto você recebe por cada venda, então é importante escolher a maquininha e o plano que melhor se adequam ao perfil do seu negócio.
Por exemplo, as taxas de juros para vendas no débito costumam ser menores do que as do crédito, pois o risco de inadimplência é praticamente nulo e o dinheiro fica disponível mais rapidamente.
Já no crédito à vista e, especialmente, no crédito parcelado, as taxas são maiores devido ao maior risco e ao prazo de recebimento do valor total da venda.
Além disso, algumas maquininhas oferecem planos com taxas diferenciadas baseadas no volume de vendas ou na antecipação de recebíveis.
Essas opções podem ser atraentes se você tem um alto volume de transações ou precisa de liquidez rápida, mas é crucial entender como elas afetam as taxas de juros aplicadas às suas vendas.
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Como calcular juros da máquina de cartão parcelado?
O cálculo no parcelado é simples e vamos te mostrar:
Vamos simular uma venda de R$1000, com as opções de parcelamento em 5x e 12x.
Utilizaremos as taxas da TON como exemplo, vamos ver como isso funciona que são:
- 5x: 6,99%
- 12x: 8,99%
Venda de R$1000 parcelado em 5x
Com a taxa de 6,99% para o parcelamento em 5 vezes, o total de juros sobre uma venda de R$1000 seria de R$69,90.
Isso significa que, após a aplicação dos juros, o valor líquido que você recebe seria de R$930,10.
Aqui está o cálculo:
- Valor da venda: R$1000
- Taxa de juros (5x): 6,99%
- Valor dos juros: R$69,90
- Valor líquido recebido: R$1000 – R$69,90 = R$930,10
Venda de R$1000 Parcelado em 12x
Para um parcelamento em 12 vezes, com a taxa de 8,99%, o total de juros sobre a venda de R$1000 aumenta para R$89,90.
Assim, o valor líquido que você recebe após a aplicação dos juros seria de R$910,10.
Veja o detalhamento:
- Valor da venda: R$1000
- Taxa de juros (12x): 8,99%
- Valor dos juros: R$89,90
- Valor líquido recebido: R$1000 – R$89,90 = R$910,10
Estes exemplos mostram como a escolha do número de parcelas impacta diretamente o valor líquido recebido após a aplicação dos juros.
O cálculo é simples: você multiplica o valor total da venda pela porcentagem da taxa de juros correspondente ao número de parcelas escolhido e subtrai o resultado do valor original da venda.
Compreender esses cálculos é crucial para gerenciar as finanças do seu negócio, pois permite tomar decisões informadas sobre as condições de pagamento que você oferece aos seus clientes.
Além disso, ajuda a planejar o preço dos seus produtos ou serviços de forma a cobrir os custos das taxas de parcelamento, garantindo a rentabilidade do seu negócio.
Quem deve pagar a taxa da maquininha?
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Mas vamos aprofundar um pouco mais aqui.
A decisão sobre quem deve pagar a taxa da maquininha é realmente importante e pode variar de acordo com a política do seu negócio.
Na maioria das vezes, o custo acaba sendo absorvido pelo comerciante para manter a competitividade e a satisfação do cliente.
No entanto, dependendo do seu segmento de mercado, repassar essa taxa diretamente ao cliente pode ser uma prática aceitável, desde que seja feita com transparência.
O importante é avaliar o impacto dessa decisão na percepção de valor do seu cliente.
Se decidir repassar a taxa, certifique-se de que seus clientes estão cientes disso de forma clara. A transparência é a chave para manter uma boa relação com seus clientes, evitando surpresas desagradáveis no momento do pagamento.
O comerciante pode cobrar a taxa da maquininha?
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Mas para complementar, sim, o comerciante pode optar por cobrar a taxa da maquininha do cliente, mas é uma prática que requer cuidado.
Legalmente, existem algumas normativas que regulamentam essa prática, e elas variam de região para região, então é essencial conhecer as leis locais para garantir que você está em conformidade.
Além do aspecto legal, há o aspecto estratégico da decisão.
Cobrar a taxa diretamente dos clientes pode afetar a forma como eles veem o seu negócio.
Por isso, se optar por essa via, é crucial comunicar claramente essa política.
Uma comunicação eficaz e transparente pode ajudar a mitigar possíveis impactos negativos na satisfação do cliente.
Ao final, ponderar entre absorver as taxas da maquininha ou repassá-las aos clientes envolve uma análise cuidadosa do seu modelo de negócio, do seu mercado e das expectativas dos seus clientes.
Vantagens e desvantagens ao repassar a taxa da maquininha para o cliente
Repassar a taxa da maquininha para o cliente pode trazer tanto benefícios quanto desafios para o seu negócio.
Vamos explorar alguns desses pontos em formato de bullets:
Vantagens:
- Transparência financeira: Você mostra claramente os custos envolvidos nas transações, o que pode aumentar a confiança dos clientes.
- Proteção da margem de lucro: Ao repassar a taxa, você protege sua margem de lucro em cada venda, importante para negócios com margens apertadas.
- Opções para o cliente: Oferece aos clientes a escolha de pagar a taxa para maior conveniência ou evitar a taxa através de outras formas de pagamento.
Desvantagens:
- Percepção do cliente: Alguns clientes podem ver a cobrança adicional como uma desvantagem, o que pode afetar a satisfação e lealdade.
- Competitividade: Se os concorrentes não repassam essa taxa, seu negócio pode parecer menos atraente em comparação.
Como evitar os juros da máquina de cartão?
A verdade é que não tem como evitar completamente os juros da máquina de cartão, já que todas as empresas de maquininhas cobram essas taxas em diferentes modalidades de venda (débito, crédito à vista e crédito parcelado).
Essas taxas são parte integrante do serviço de processamento de pagamentos, compensando os riscos e os custos operacionais.
O que é possível evitar são os juros de parcelamento, especialmente relevantes para os consumidores finais.
Se você está comprando algo, optar por não parcelar a compra é a maneira direta de evitar esses juros.
Pagamentos à vista ou no débito não incorrem em juros de parcelamento, o que pode significar uma economia significativa a longo prazo.
Para os comerciantes, a estratégia é mais sobre a gestão eficaz desses custos.
Isso inclui escolher a operadora de maquininha com as taxas mais vantajosas conforme o seu volume de vendas, negociar melhores condições conforme seu negócio cresce e, quando possível, incentivar formas de pagamento que incorram em menores taxas.
Embora as taxas sejam inevitáveis, uma compreensão clara de como elas funcionam permite que tanto comerciantes quanto consumidores façam escolhas informadas, minimizando impactos negativos e otimizando a gestão financeira.
Por que diversificar os meios de pagamento?
Diversificar os meios de pagamento no seu negócio é como abrir várias portas de entrada para seus clientes: quanto mais opções você oferece, mais fácil fica para eles entrarem.
Em um mundo ideal, cada cliente poderia escolher seu método de pagamento preferido sem hesitação, e é por isso que a diversificação é tão crucial.
Primeiro, pensar na conveniência do cliente é fundamental.
Cada pessoa tem sua preferência ou restrição financeira, seja por questões de segurança, de facilidade ou mesmo por limitações de suas contas bancárias.
Ao oferecer uma variedade de opções, desde cartões de crédito e débito até pagamentos digitais e transferências bancárias, você não só atende a essas necessidades diversas, mas também demonstra que valoriza a experiência do cliente.
Além disso, ao diversificar os meios de pagamento, você amplia o alcance do seu negócio.
Imagine um cliente que só faz pagamentos por meio de transferência bancária encontrando seu produto, mas você só aceita cartão.
Esse é um negócio perdido por uma limitação facilmente evitável.
Mais opções de pagamento significam menos barreiras entre você e sua venda.
A segurança também é um ponto-chave. Diferentes meios de pagamento oferecem diferentes níveis de segurança tanto para você quanto para seus clientes.
Enquanto alguns preferem a segurança adicional oferecida pelos pagamentos digitais, outros se sentem mais seguros com o tradicional cartão de crédito.
Oferecer diversos métodos permite que cada cliente escolha aquele com o qual se sente mais confortável.

Sou Renato Correia, um entusiasta das finanças e da tecnologia com mais de uma década de experiência em um dos maiores bancos da América Latina. Minha jornada me levou das complexidades do setor bancário à paixão por simplificar o universo das maquininhas de cartões para comerciantes e empreendedores. Aqui, canalizo minha expertise para desmistificar as soluções de pagamento, oferecendo análises aprofundadas e dicas práticas.